quarta-feira, 23 de março de 2011

Juiz de Caicó determina prazo de 48 horas para que delegado apresente material investigado sobre morte de F. Gomes  postado por Damião oliveira fonte de cardoso silva                                                                 

O juiz de Caicó, Luiz Cândido Vilaça determinou que o delegado Marcio Delgado, do Departamento de Investigação contra o Crime Organizado, apresente um relatório sobre todas as diligências feitas por ele, com relação as investigações sobre a morte do jornalista F. Gomes. O delegado tem 48 horas para atender determinação do juiz, sob pena de pagar multa diária de R$ 2 mil. Na sua decisão, o juiz conta que passado mais de 30 dias do deferimento da diligência, nenhuma informação foi transferida ao juiz pelo delegado responsável do caso. Sequer se tem a informação se todas as diligências foram cumpridas pelo delegado. O juiz alega que vem encontrando sérias dificuldades de manter contato com o delegado Márcio Delgado, que sequer vem atendendo ligações telefônicas do juiz. A mesma dificuldade vem sendo enfrentada pelo promotor criminal, Geraldo Rufino.
Em entrevista à Rádio Caicó AM, o promotor Geraldo Rufino comentou a decisão do juiz: "Uma decisão extremamente acertada. F Gomes foi morto em outubro e de lá pra cá todas as diligências que a polícia pediu, elas foram autorizadas pela Justiça. A última providência que a polícia pediu foi a prisão de Lailson Lopes e foi dada. De lá pra cá, nós precisávamos, promotor e juiz, de receber da Polícia o resultado dessa investigação, para poder colocar isso no papel e processá-lo, se for o caso. A audiência para ouvir Dão e as testemunhas já está marcada, e precisamos acelerar esse processo, porque a lei diz que quando o réu ta preso, o processo tem que ser mais rápido. Há vinte dias atrás o delegado Márcio Delgado esteve em Caicó e disse que estava concluindo e que mandaria, mas até agora não chegou nada. Estamos preocupados, porque afinal de contas o que ele descobriu? E porque ele não manda isso pra gente? Pode até ter sido apenas o Dão e o Gordo, mas se existe mais alguma coisa, porque não mandam para a Justiça?", indagou promotor.

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