segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

OPERAÇÃO CONJUNTA ENTRE AS POLÍCIAS, CIVIL E MILITAR DO RN APREENDEM QUASE CINCO TONELADAS DE EXPLOSIVOS

Delegado Geral da Polícia Civil Ronaldo Gomes. O Secretário da Segurança Pública e Defesa Social Aldair Rocha e o Camandante Geral da PM Coronel-Araújo.
Esta manhã as Polícias Civil e Militar do Rio Grande do Norte se reuniram em coletiva de imprensa no prédio do Comando Geral da Polícia Militar, para esclarecer todos os procedimentos da operação realizada no interior do estado, que resultou na apreensão de quase cinco toneladas de explosivos, cinco mil espoletas e mais de duzentos metros de cordão detonador. Três pessoas foram presas em Lajes e Carnaúba dos Dantas, Franklin Dantas de Medeiros, 27 anos, Heronildes Roberto Soares, e uma senhora de 61 anos.
“O material apreendido tem capacidade de explodir uma cidade como Carnaúba dos Dantas, que tem cerca de sete mil habitantes. A dinamite mais a espoleta é um material perigoso, comprados de forma ilegal”, alertou o delegado geral da Polícia Civil, Ronaldo Gomes, que assumiu pessoalmente a operação.
O sucesso da ação foi resultado da integração das duas polícias, que prenderam primeiro Franklin Dantas de posse de 31 bananas de dinamite. Questionado sobre a origem do produto, o preso informou a polícia que adquiria os explosivos a mais de dois anos de uma empresa localizada na cidade de Carnaúba dos Dantas, e que comercializava na cidade de Lajes livremente. O secretário de segurança do estado, Aldair da Rocha, o comandante geral da Polícia Militar, Coronel Araújo, e Ronaldo Gomes, estavam em reunião discutindo assuntos relacionados a segurança pública naquela Região, e imediatamente partiram para Lajes, passando o delegado geral a coordenar a operação.
As bananas de dinamite e o explosivo granulado foram encontrados em um galpão da empresa “Comercial Manoel Lucas”, e em dois paíós na região rural da cidade. A empresa estava registrada legalmente, podendo comercializar o produto, no entanto a forma como era comercializada e a origem dos explosivos eram ilegais. As 4,7 toneladas de material apreendido não possui nota fiscal, e era vendida a qualquer pessoa física, sem a apresentação do certificado de registro emitido pelo exército. “Mesmo registrada legalmente, a empresa não pode comercializar o produto sem uma fiscalização do exército. A Polícia Militar deslocou viaturas de Natal e do BOPE para poder transportar a grande quantidade de explosivo ilegal até aqui”, conta o comandante geral da Polícia Militar, Coronel Araújo. “Esta é a maior apreensão de todos os tempos, se não a única apreensão desta magnitude aqui no estado do Rio Grande do Norte”, disse o secretário de segurança pública do estado, Aldair da Rocha. A delegada Sheila Freitas, titular da Deicor preside o caso e investiga a possibilidade da quadrilha de explosivos está ligada a quadrilha responsável pelas explosões a caixas de bancos nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Agora, a preocupação está em averiguar a origem dos explosivos. A polícia já entrou em contato com o exército para verificar se a carga foi importada, ou roubada. O material apreendido ficará acondicionado nas dependências de um dos quarteis do  exércitoe em Natal.
Fotos, Oldair Vieira.

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